Meu avô paterno, Benedito Rodrigues Fontes, nasceu em 12 de outubro de 1898, em Cachoeira do Campo, Distrito de Ouro Preto, Minas Gerais, e faleceu em 10 de dezembro de 1972, em Afonso Cláudio, Espirito Santo. Era filho de Frederico Rodrigues Fontes e Maria Julianna do Nascimento.
Por volta de 1921, em Afonso Cláudio, Benedito casou-se com Sebastiana Braga Lamas, filha de Luiz Machado Braga e a mineira de Descoberto, Maria Querubina Lamas.
(Foto: Sebastiana B. Lamas e Benedito R. Fontes)
Luiz era filho de Antonio Machado Braga (Tonico Português) e a índia Maria Rosa.
(Foto: Sebastiana B. Lamas e Benedito R. Fontes)
Luiz era filho de Antonio Machado Braga (Tonico Português) e a índia Maria Rosa.
Benedito Rodrigues Fontes migrou, em sua juventude, de Cachoeira do Campo para Afonso Cláudio, ES, deixando para trás seus pais e irmãos, retornou somente muitos anos depois para revê-los. Seu irmão Manoel, mais velho cerca de 12 anos, havia ido para Afonso Cláudio anos antes.
Os irmãos Manoel e Benedito Fontes eram tropeiros (talves a profissão explique a mudança para um lugar tão distante da terra natal). Segundo informações eles chegaram à cidade de Afonso Cláudio vendendo fumo. Já no Espirito Santo, Benedito apaixonou-se por Sebastiana Braga Lamas com quem veio a casar-se logo após. Ele a conheceu quando fora em um baile na casa de seu pai, Luiz Machado Braga. Após o casamento foram morar no Firme, onde o sogro possuia terras e onde também nasceram os primeios filhos do casal. Mais tarde adquiriu um sitio ao lado da propriedade de seu irmão, Manoel Fontes, no córrego do Guarani, lugar situado no distrito de Ibicaba, para onde se transferiu com sua família. Benedito serviu por muitos anos como juíz de paz. Era um homem de certa instrução, vivia da agricultura familiar e era muito severo na criação de seus filhos, retrato da sociedade rural da época. Segundo relatos era um homem muito respeitado e visto como uma autoridade. Segundo meu pai ele chegava a desarmar jagunços, figuras comuns na região dominada por coronéis. Não permitia que seus filhos portassem armas de fogo. Impunhava com frequência um chicote nas mãos. (Fonte: Sebastião Braga Fontes, Maria Braga Segal e Jose Rodrigues Fontes (primo))
Os irmãos Manoel e Benedito Fontes eram tropeiros (talves a profissão explique a mudança para um lugar tão distante da terra natal). Segundo informações eles chegaram à cidade de Afonso Cláudio vendendo fumo. Já no Espirito Santo, Benedito apaixonou-se por Sebastiana Braga Lamas com quem veio a casar-se logo após. Ele a conheceu quando fora em um baile na casa de seu pai, Luiz Machado Braga. Após o casamento foram morar no Firme, onde o sogro possuia terras e onde também nasceram os primeios filhos do casal. Mais tarde adquiriu um sitio ao lado da propriedade de seu irmão, Manoel Fontes, no córrego do Guarani, lugar situado no distrito de Ibicaba, para onde se transferiu com sua família. Benedito serviu por muitos anos como juíz de paz. Era um homem de certa instrução, vivia da agricultura familiar e era muito severo na criação de seus filhos, retrato da sociedade rural da época. Segundo relatos era um homem muito respeitado e visto como uma autoridade. Segundo meu pai ele chegava a desarmar jagunços, figuras comuns na região dominada por coronéis. Não permitia que seus filhos portassem armas de fogo. Impunhava com frequência um chicote nas mãos. (Fonte: Sebastião Braga Fontes, Maria Braga Segal e Jose Rodrigues Fontes (primo))
(Foto: Casa sede da fazenda de Benedito e Sebastiana, que ficava às margens do Córrego do Guarani, Ibicaba, Afonso Cláudio. A casa já não existe mais. A foto mostra a parte central da casa, onde ficava os quartos e a sala, na parte de trás havia uma ampla cozinha com uma área de serviço em anexo, na frente tinha uma varanda suspensa a vários metros do chão, do alto era possível avistar o movimento na estrada e grande parte da propriedade. Embaixo da casa havia o paiol, onde se guardavam os utensílios agrículas.)
Benedito e Sebastiana foram pais de vários filhos, abaixo listados:
1. [Doteribo] Braga Fontes, falecido ainda criança.
3. Maria Braga Fontes "Mariquinha", nascida em 25 de julho de 1925 no Firme, Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se com Laudio Lourenço Crispin em 1985, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo. Mariquinha não tem filhos. Laudio, seu marido, nasceu em 03 de fevereiro de 1948, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo.
(Foto: Maria Braga Fontes "Mariquinha")
4. Dário Braga Fontes "Dadá", nascido em 7 de agosto de 1927, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espirito Santo e falecido em 13 de março de 1978, em Aimorés, Minas Gerais. Casou-se com Gessy Soares Lenk, em Alto Capim, Aimorés, Minas Gerais.
Gessy nasceu por volta de 1938, em Alto Capim, Aimorés, é filha de Teodoro Carlos Lenk e Ana Soares. Teodoro nasceu em 1º de abril de 1899, em Alto Capim, Aimorés e faleceu em 9 de abril de 1964 em Aimorés. Sua esposa, Ana Soares, nasceu em 1º de março de 1898, em Alto Capim, Aimorés e faleceu em 9 de março de 1978 em Aimorés.
Dário e Gessy foram pais de um filho:
4.1.1. Lucas Fontes.
5. José Rodrigues Fontes "Zezé, nascido em 8 de julho de 1929, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo e falecido em 29 de setembro de 1984, também em Afonso Cláudio. Na época em que falecera, Zezé morava em Minas Gerais, fora visitar sua mãe em Afonso Claudio que tivera um derrame e sofreu um ataque cardíaco, vindo a falecer. Zezé casou-se com Carmezinda Batista em Afonso Cláudio.
Foram pais de:
5.1. Fátima Fontes
5.2. Everaldo Fontes
5.3. Ediraldo Rodrigues Fontes
5.4. Claudilene Rodrigues Fontes
5.5. Marcia Fontes
(foto: José Rodrigues Fontes "Zezé")
Gessy nasceu por volta de 1938, em Alto Capim, Aimorés, é filha de Teodoro Carlos Lenk e Ana Soares. Teodoro nasceu em 1º de abril de 1899, em Alto Capim, Aimorés e faleceu em 9 de abril de 1964 em Aimorés. Sua esposa, Ana Soares, nasceu em 1º de março de 1898, em Alto Capim, Aimorés e faleceu em 9 de março de 1978 em Aimorés.
Dário e Gessy foram pais de um filho:
4.1. José Carlos Fontes, nascido em 1961, em Aimorés, Minas Gerais. É Casado com Deusa, nascida em Ilheus, Bahia.
Eles são pais de:4.1.1. Lucas Fontes.
5. José Rodrigues Fontes "Zezé, nascido em 8 de julho de 1929, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo e falecido em 29 de setembro de 1984, também em Afonso Cláudio. Na época em que falecera, Zezé morava em Minas Gerais, fora visitar sua mãe em Afonso Claudio que tivera um derrame e sofreu um ataque cardíaco, vindo a falecer. Zezé casou-se com Carmezinda Batista em Afonso Cláudio. Foram pais de:
5.1. Fátima Fontes
5.2. Everaldo Fontes
5.3. Ediraldo Rodrigues Fontes
5.4. Claudilene Rodrigues Fontes
5.5. Marcia Fontes
(foto: José Rodrigues Fontes "Zezé")
6. Geni Braga Fontes, nascida por volta de 1930, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo e falecida por volta de 1984, em Cariacica, Espírito Santo. Geni foi enterrada em Cemitério Cruzeiro do Sul, Cariacica. Casou-se com Alcebíades Cassiano da Rocha em Afonso Cláudio.
Eles tiveram os seguintes filhos:
6.1. Célia da Rocha
6.2. Sebastião da Rocha
6.5. Edivaldo Braga da Rocha
6.6. Cenira Braga da Rocha (Professora)
7. Dirso Braga Fontes, nascido em 21 de abril de 1932, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se em 13 de fevereiro de 1956, em Afonso Cláudio, com Idalina Brandão. Idalina nasceu em 25 de julho de 1936, também em Afonso Cláudio.
7.6. Silvana Brandão Fontes
7.7. Fabiano Brandão Fontes
(Foto: Os irmãos Luiz, João e Dirso Fontes)
Eles tiveram os seguintes filhos:
6.1. Célia da Rocha
6.2. Sebastião da Rocha
6.3. Celma da Rocha
6.4. João da Rocha6.5. Edivaldo Braga da Rocha
6.6. Cenira Braga da Rocha (Professora)
7. Dirso Braga Fontes, nascido em 21 de abril de 1932, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se em 13 de fevereiro de 1956, em Afonso Cláudio, com Idalina Brandão. Idalina nasceu em 25 de julho de 1936, também em Afonso Cláudio.
Eles tiveram os seguintes filhos:
7.1. Maria Sirlene Fontes
7.2. Gilberto Brandão Fontes
7.3. Maria Aparecida Fontes
7.4. Lúcia Fátima Fontes
7.5. Rita Cássia Fontes7.6. Silvana Brandão Fontes
7.7. Fabiano Brandão Fontes
(Foto: Os irmãos Luiz, João e Dirso Fontes)
(Foto: Teresa Braga Fontes)
9. Luiz Braga Fontes, nasceu em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se com Vicentina.
São pais de:
9.1. Lucirene Fontes
9.2. Luíz Henrique Fontes
9.3. Luíz Fontes
10. Irene Braga Fontes, nascida em 18 de dezembro de 1935, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se em 1951, em Afonso Cláudio, com Hermínio de Souza Braga, seu primo. Irene faleceu em 10 de maio de 2010, em timóteo, MG.
Hermínio nasceu em 30 de julho de 1932, em Afonso Cláudio, e faleceu em 1993, em Governador Valadares, Minas Gerais, é filho de Paulino Ribeiro e Josefa de Souza Braga.
Eles tiveram os seguintes filhos:
10.1. Sebastiana Fontes de Souza
10.2. Delzeni Fontes de Souza
10.3. Maria Fontes de Souza
10.4. Altair de Souza Braga
10.5. Marta Fontes de Souza
10.6. Marlene Fontes de Souza
10.7. Marluce Fontes de Souza
9. Luiz Braga Fontes, nasceu em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se com Vicentina.
São pais de:
9.1. Lucirene Fontes
9.2. Luíz Henrique Fontes
9.3. Luíz Fontes
Hermínio nasceu em 30 de julho de 1932, em Afonso Cláudio, e faleceu em 1993, em Governador Valadares, Minas Gerais, é filho de Paulino Ribeiro e Josefa de Souza Braga.
Eles tiveram os seguintes filhos:
10.1. Sebastiana Fontes de Souza
10.2. Delzeni Fontes de Souza
10.3. Maria Fontes de Souza
10.4. Altair de Souza Braga
10.5. Marta Fontes de Souza
10.6. Marlene Fontes de Souza
10.7. Marluce Fontes de Souza
11. Sebastião Braga Fontes, meu pai, nascido em 27 de janeiro de 1937, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo e falecido em 09 de dezembro de 2001, em Vila Velha, Espírito Santo. Faleceu em decorrência de infecção múltipla dos órgãos, adquirida por meio de infecção hospitalar após ser internado por atropelamento. Sebastião foi enterrrado no cemitério de Ponta da Fruta, Vila Velha, Espírito Santo. Casou-se com Carmen Maria de Jesus, minha mãe, em novembro 1970 em Afonso Cláudio, Espírito Santo.
Após o casamento, Sebastião morou durante 6 anos no sítio de seu pai, dedicava-se a agricultura de subsistência. O lugar não oferecia muito futuro aos filhos, então mudou-se com a família para uma cidade próxima, Aimorés, MG. A cidade de poucas oportunidades não seria seu destino final. Os filhos foram iniciados nos estudos na pequena cidade mineira. Não econtrando mais possibilidade de trabalho na região aceitou o convite do cunhado, que vivia em Vila Velha, para trabalhar na capital capixaba. Durante seis meses manteve a família em Minas trabalhando no Espírito Santo. Naquele intervalo em que esteve trabalhando fora, meu pai contraiu divida em uma mercearia da cidade, esta mercearia nos fornecia tudo de que precisavámos para a subsistência da família, a dívida era anotada em uma caderneta. A conta foi inteiramente quitada, depois de estarmos morando na distante Vila Velha. Meu pai ia todo os meses em Aimorés pagar a parcela devida, isto foi para mim um exemplo de grande honestidade e uma prova do bom carater de meu pai, pois não sofreria nenhuma penalidade caso se recusasse a pagar a dívida. Em Vila Velha trabalhou por cerca de 2 anos em serviços avulsos até ser efetivado no departamento de obras da prefeitura local, onde trabalhou até o fim da vida.
Tião, como era conhecido, tocava violão, sanfona e pandero, não era um músico excepcional, mas sabia o suficiente para alegrar os filhos com suas modas de viola. Seu ritmo preferido era o sertanejo, mas gostava das levadas das músicas da Xuxa, e as tirava para seus filhos, quando menores. Em Aimorés ele foi "professor" de violão de um rapaz que precisava tocar hinos em sua igreja. O rapaz depois das primeiras aulas com meu pai, buscou mais instrução e se tornou um bom violonista.
Era um conhecedor de ervas medicinais. Em Vila Velha, no bairro onde morávamos, várias pessoas levavam ervas para ele identificar e dizer para que fim serviam.
Ainda na cidade grande cultivava suas plantas no fundo do quintal e criava suas galinhas.
Adorava falar sobre sua infância e juventudade no sítio, sobre os afazeres do campo e as aventuras que vivia em companhia dos vários irmãos que tinha. Certa vez tomou uma saraivada de chumbo no peito, de uma espingarda disparado por um dos irmãos. Meu pai disse que o irmão estava testando a mira da arma de caça. O peito ficara marcado para sempre com os furos deixados pelos grãos de chumbo.
São filhos de Sebatião e Carmen:
11.1. Maria da Penha Fontes, casada em primeiras núpcias com Mário Rodrigues, no Espírito Santo. Casou-se em segundas núpcias com Eduardo Domingues.
Com Mário teve o seguinte filho:
11.1.1. Marcos
Com Eduardo teve a seguinte filha:
11.1.2. Maria Eduarda
(Foto: Adilson, Claudineia, Maria da Penha e Fabio)
11.2. Adilson Braga Fontes, nascido em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casado com Fabiana Carvalho Vargas. Fabiana é filha de Marcos Antônio Vargas e Vera Lúcia Amaral de Carvalho.
São pais de:
11.2.1. Rebeca
11.2.2. Lara
(Foto: Rebeca, Adilson, Fabiana e Lara)
11.3. Claudinéia Braga Fontes, casada com José de Anchieta Boldrini em Pongal, Anchieta, Espírito Santo.
Eles tiveram a seguinte filha:
11.3.1. Émile
11.3.2. Ana Carolina
11.4. Fábio Júnior Fontes
12. João Braga Fontes
Tião, como era conhecido, tocava violão, sanfona e pandero, não era um músico excepcional, mas sabia o suficiente para alegrar os filhos com suas modas de viola. Seu ritmo preferido era o sertanejo, mas gostava das levadas das músicas da Xuxa, e as tirava para seus filhos, quando menores. Em Aimorés ele foi "professor" de violão de um rapaz que precisava tocar hinos em sua igreja. O rapaz depois das primeiras aulas com meu pai, buscou mais instrução e se tornou um bom violonista.
Era um conhecedor de ervas medicinais. Em Vila Velha, no bairro onde morávamos, várias pessoas levavam ervas para ele identificar e dizer para que fim serviam.
Ainda na cidade grande cultivava suas plantas no fundo do quintal e criava suas galinhas.
Adorava falar sobre sua infância e juventudade no sítio, sobre os afazeres do campo e as aventuras que vivia em companhia dos vários irmãos que tinha. Certa vez tomou uma saraivada de chumbo no peito, de uma espingarda disparado por um dos irmãos. Meu pai disse que o irmão estava testando a mira da arma de caça. O peito ficara marcado para sempre com os furos deixados pelos grãos de chumbo.
São filhos de Sebatião e Carmen:
Com Mário teve o seguinte filho:
11.1.1. Marcos
Com Eduardo teve a seguinte filha:
11.1.2. Maria Eduarda
(Foto: Adilson, Claudineia, Maria da Penha e Fabio)
11.2. Adilson Braga Fontes, nascido em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casado com Fabiana Carvalho Vargas. Fabiana é filha de Marcos Antônio Vargas e Vera Lúcia Amaral de Carvalho.
São pais de:
11.2.1. Rebeca
11.2.2. Lara
(Foto: Rebeca, Adilson, Fabiana e Lara)
11.3. Claudinéia Braga Fontes, casada com José de Anchieta Boldrini em Pongal, Anchieta, Espírito Santo.
Eles tiveram a seguinte filha:
11.3.1. Émile
11.3.2. Ana Carolina
11.4. Fábio Júnior Fontes
12. João Braga Fontes
13. Olga Braga Fontes
14. Dolores Braga Fontes
15. Sinésio Braga Fontes
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Benedito tinha quatro imãos mais velhos e uma mais nova, são eles:
Honorata Rodrigues Fontes, nascida em Cachoeira do Campo, em 2 de agosto de 1886, e foi batizada em 30 de agosto de 1886, em Santo Antonio de Casa Branca / Glaura, Ouro Preto. Batizada em Santo Antonio com a autorização do vigário de Cachoeira do Campo. Foram padrinhos de batismo Francisco Ferreira e Senhorinha Rosa do Nascimento;
Maria Rodrigues Fontes, nascida a 20 de outubro de 1890, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, Minas Gerais. Batizada na Matriz de Nossa Senhora de Nazareth;
Angelina Rodrigues Fontes, nascida a 15 de dezembro de 1892, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, Minas Gerais. Batizada na Matriz de Nossa Senhora de Nazareth;
Relatos de parentes descrevem-na como uma pessoa carinhosa, dócil, sincera, muito simpática e amiga, mas também como pessoa impulsiva e de temperamento forte. A aparente contradição de personalidade pode refletir visões de fases diferentes da vida, onde, com o passar dos anos, as pessoas aprendem com as experiências e adiquirem novos características e abandonam outras indesejadas, resultado do amadurecimento. (Fonte: Maria do Rosário Castro e Deiza Fontes)
Argentina é filha de Manoel Francisco de Souza e Inês Veloso. Manoel e Argentina foram enterrados no Cemitério Cruzeiro do Sul em Cariacica, Espírito Santo.
(Foto: Manoel Rodrigues Fontes, sua esposa e os 4 filhos)
(Foto: Manoel Rodrigues Fontes, sua esposa e os 4 filhos)
Manoel era trapeiro e viajava por vários lugares. Em uma destas viagens conheceu Afonso Cláudio, estado do Espírito Santo, onde veio a residir e, onde também conheceu sua esposa e se casou. Trabalhando alguns anos como tropeiro juntou dinheiro e comprou seu sitio no pequeno Vale do Rio Guarani, na época Distrito de São Domingos, hoje Ibicaba, distrito do município de Afonso Cláudio.
Manoel transportava grandes cargas de café para Aimorés, município mineiro próximo, em lombos de burros, que duravam vários dias. (Fonte: José Rodrigues Fontes)
(Foto: Tropa de burros de Manoel pronta para viajar)
Manoel e Argentina tiveram 4 filhos:
Zilda nasceu em 24 de julho de 1923, em Afonso Cláudio e, faleceu em 4 de abril de 1998, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. É filha de Eduardo Olympio dos Santos e Maria Augusta de Abreu.
José é veterano da Segunda Guerra Mundial, participou da tomada do Monte Castelo, na Itália. Ficou por mais de um ano na guerra. No compo de batalha começou servindo na cavalaria, responsável pelo transporte dos canhões. Depois os cavalos foram dispensados, devido a modernizacao da artilharia que passaria a ser transportada por tratores, a partir de então, José se dedicou ao manuseio dos canhões.
José, que mora atualmente em Petrópolis, Rio de Janeiro, a quem tive o prazer de conhecer, é uma pessoa agradabilíssima, educada e hospitaleira. Suas características pessoais são facilmente encontradas em seus primos (meu pai e tios).
(Foto: José na 2ª Grande Guerra, é o 1º da esquerda para direita)
(Foto: José na 2ª Grande Guerra, é o 1º da esquerda para direita)
2. Nair Rodrigues Fontes, nascida em 1º de setembro de 1921, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Vive no Rio de Janeiro, não se casou e não tem descendentes;
3. Maria Rodrigues Fontes, nascida em 1917 em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio. Casou-se com Melquíades Pimenta de Almeida, também natural Afonso Cláudio. Melquiádes feleceu em janeiro de 2002, em Cariacica, Espírito Santo.
4. Petrina Rodrigues Fontes, nascida em 1º de março de 1919, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio e, falecida em abril de 2005, na cidade do Rio de Janeiro. Casou-se com Nagibe Rodrigues Pimenta.
Nagibe também é natural de Afonso Cláudio e faleceu por entre 1960 e 1962 na cidade do Rio de Janeiro. Era proprietário de cartório em Patrimônio dos Gonçalves, Afonso Cláudio. Nagibe é tio de Melquíades Pimenta de Almeida, esposo de sua cunhada, Maria.
Petrina recebeu este nome por sugestão de seu tio, Benedito Rodrigues Fontes, em homenagem a sua ex-namorada de Cachoeira do Campo, Minas Gerais, que se chamava Petrina Murta.
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Irmão de Frederico Rodrigues Fontes
Emílio Rodrigues Fontes, irmão de Frederico, meu bisavô, nasceu provavelmente em Mato Dentro, São Bartolomeu, Ouro Preto, Minas Gerais.
Foi pai de:
Geraldo Rodrigues Fontes, nascido em Mato Dentro, São Bartolomeu, Ouro Preto. foi casado com Maria das Dores Costa.
Foram pais de:
Geraldo Vicente Rodrigues Fontes, nascido em 1943, em Mato Dentro, São Bartolomeu, Ouro Preto. Casado com Maria do Rosário Castro. Geraldo e Maria vivem em Cachoeira do Campo.
Falei com Maria do Rosário em duas ocasiões, por telefone. É uma pessoa muito educada e simpática. Apesar da simpatia e boa intenção não sabia muito mais sobre a família.
